Hino de Treze de Maio

Erguendo os braços com ás algemas rotas

Na data augusta da libertação

O escravo outrora vil e acorrentado

Enflora as armas deste teu Brasão.

 

Deixando ao longe a escravatura branca

Louro imigrante aqui chegou

Liberto da opressão e agora livre

Semente, flor e fruto ele plantou.

 

Teu signo é herança de um falaz passado,

Mas hoje é lema do Brasil inteiro

A liberdade à sombra da Bandeira

Os pés na terra e os olhos no Cruzeiro.

 

Por sobre os troncos e os grilhões em sangue

E o azorrague de uma mão cruel

Colocou Deus as régias mãos bondosas

E a imagem redentora de Isabel.

 

Caminha, juventude, e acende a chama

E mostra ao mundo escravo o teu perfil.

És filho desta terra quem a ama.

A liberdade é filha do Brasil.

 

Não olhes nunca, heróica juventude

Lá no passado as marcas dos grilhões,

Há no futuro uma esperança nova

Tu és da primavera as florações.

 

Obs: *O Hino à Treze de Maio é desconhecido por grande parte da população do município. Sem data de referência de sua composição, nunca chegou a ser cantado em solenidades, mas o que percebemos é uma continuação errônea dos fatos sobe a cidade ter sido colonizada por escravos. O autor do hino chama-se Padre Agenor. É tudo que se sabe a respeito.